A cor do invisível foi um dos últimos livros que Quintana
publicou ainda em vida, em 1989, pela Editora Globo.
É um dos títulos mais felizes do autor, sintetizando sua
concepção de poesia e ideal de visibilidade.
O livro recolhe 72 poemas, geralmente breves e em versos
livres. Há também diversos haikais, algumas trovas, novas
versões de poemas anteriores, e mesmo um soneto incomum,
todo constituído com versos de uma só sílaba.
Na mesma linha de concisão, que sempre caracterizou Quintana,
alguns poemas – minimalistas - são de um único verso, a modo
de sentença ou máxima, em busca de uma pequena filosofia
para o cotidiano. Curiosamente, o poeta incluiu quatro poemas
com as datas em que foram escritos, todos muito antigos e
que permaneciam inéditos, sendo o mais antigo um soneto de
1923, quando ele contava com apenas dezesseis anos.
''A cor do invisível''
Mario Quintana
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