Quando desperto mansamente agora
é toda um sonho azul minha janela
e nela ficam presos estes olhos,
amando-te no céu que faz lá fora.
Tu me sorris em tudo, misteriosa...
e a rua que - tal como outrora - desço,
a velha rua, eu mal a reconheço
em sua graça de menina-moça...
Riso na boca e vento no cabelo,
delas vem vindo um bando... E ao vê-lo
por um acaso olha-me a mais bela.
Sabes, eu amo-te a perder de vista...
e bebo então, com uma saudade louca,
teu grande olhar azul nos olhos dela!
Mario Quintana
In Baú de Espantos
Olá, Amália. Boa tarde! è um grande prazer passar por aqui, e ver uma linda homenagem a esse maravilhoso poeta de todos os tempos. Belissimo soneto!! Sou fã de Quintana , um dos meus poetas preferido. Um abraço carinhoso!
ResponderExcluirObrigada! Volte sempre
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